Magnésio dimalato ajuda a emagrecer? Entenda o que ele realmente faz
Um resumo rápido sobre o que é o magnésio dimalato, por que ele ficou popular em conversas sobre emagrecimento e o que ele realmente entrega na prática.
Atenção: este texto é apenas informativo e não substitui consulta médica ou acompanhamento profissional. Não use suplementos ou remédios por conta própria.
1. O que é o magnésio dimalato?
O magnésio é um mineral importante para o funcionamento do corpo: participa de contração muscular, funcionamento dos nervos, produção de energia celular e várias outras reações.
O “dimalato” é uma forma de apresentação do magnésio. Ele é combinado ao ácido málico (um ácido presente em algumas frutas) para formar um sal chamado magnésio dimalato. Em linguagem simples: é apenas um jeito específico de entregar magnésio para o organismo, não um “remédio secreto” para perder gordura.
2. Para que ele foi criado originalmente?
Suplementos de magnésio, incluindo o magnésio dimalato, foram pensados principalmente para:
- ajudar pessoas com ingestão baixa de magnésio na alimentação;
- auxiliar em situações específicas orientadas por profissional de saúde;
- complementar a rotina quando há necessidade comprovada (por exames ou avaliação clínica), e não como substituto de hábitos de vida.
Em alguns materiais de divulgação, você pode ver promessas envolvendo “energia”, “disposição” ou “melhora muscular”. Mesmo assim, isso não transforma o suplemento em tratamento principal para emagrecimento.
3. Por que o magnésio dimalato aparece ligado ao emagrecimento?
Ele começou a aparecer mais em buscas e redes sociais porque muitas pessoas procuram alternativas para “acelerar o metabolismo” ou “secar” sem mexer tanto na rotina. Aí entram vídeos, posts e propagandas que misturam:
- um pouco de informação verdadeira sobre o papel do magnésio;
- exageros ou promessas de perda de peso rápida;
- relatos individuais sendo tratados como se fossem regra geral.
O resultado é que o magnésio dimalato acaba ganhando fama de “ajudar a emagrecer” muito mais pelo marketing do que por ser um remédio específico para isso.
4. Ele emagrece sozinho?
Não. O que faz uma pessoa emagrecer de forma consistente continua sendo a combinação de:
- déficit calórico (gastar mais calorias do que consome);
- sono minimamente organizado;
- movimento ao longo do dia e algum tipo de exercício;
- rotina minimamente estável.
Se uma pessoa toma qualquer suplemento, mas mantém alimentação desorganizada, sono ruim e sedentarismo, a tendência é que o resultado real seja bem diferente do que é vendido em propagandas.
5. Quando o magnésio pode fazer sentido?
Quem avalia se faz sentido usar magnésio (dimalato ou outras formas) é o profissional de saúde que acompanha a pessoa, normalmente olhando:
- alimentação do dia a dia;
- histórico de saúde e uso de outras medicações;
- exames laboratoriais, quando necessário;
- objetivo principal do tratamento.
Em alguns casos específicos, ele pode ser um suplemento a mais dentro do contexto geral, mas não o protagonista do emagrecimento. E isso vale para praticamente qualquer suplemento.
6. Riscos de acreditar em “atalhos”
O grande problema não é o magnésio em si, e sim a ideia de que existe um produto que “resolve tudo” sem mexer em dieta, sono, estresse e movimento. Isso tende a gerar:
- frustração, quando o resultado não vem como foi prometido;
- gasto de dinheiro com algo que não era prioridade naquele momento;
- atraso para buscar ajuda profissional adequada.
Além disso, mesmo suplementos considerados mais “simples” podem ter interação com outros medicamentos ou não serem indicados para determinadas condições de saúde.
7. Onde o Prato & Peso entra nessa história?
A proposta do Prato & Peso é justamente o contrário de promessa mágica: é te dar ferramentas simples para entender melhor o seu processo de emagrecimento e conversar com profissionais com números mais claros em mãos.
Se você está pensando em emagrecer (com ou sem suplemento), vale começar olhando para:
- Em que faixa você está hoje: Calcule seu IMC aqui.
- Quantas calorias você gasta por dia: use a calculadora de gasto calórico (TDEE).
- Como dividir essas calorias em proteína, carboidrato e gordura: veja a distribuição de macros.
Essas contas não substituem um profissional, mas ajudam a entender o que está acontecendo no dia a dia. A partir daí, qualquer decisão sobre suplemento ou medicação fica mais consciente e menos baseada apenas em promessas de internet.