Ozempic e Mounjaro: o que são e quais as diferenças?
Entenda, de forma rápida e sem termos complicados, o que são esses remédios que ficaram famosos como “caneta para emagrecer”.
Atenção: este texto é apenas informativo e não substitui consulta médica ou acompanhamento profissional. Nunca use ou ajuste medicamentos por conta própria.
1. O que é o Ozempic?
O Ozempic é um medicamento injetável criado originalmente para tratar diabetes tipo 2. Ele pertence a uma classe de remédios que imitam um hormônio chamado GLP-1, que atua ajudando a controlar a glicose no sangue e também influencia em coisas como fome e saciedade.
Com o tempo, médicos perceberam que muitas pessoas usando Ozempic também perdiam peso. Por isso ele acabou ficando famoso como “caneta para emagrecer”, mesmo sendo um remédio pensado primeiro para o controle do diabetes.
2. O que é o Mounjaro?
O Mounjaro também é um medicamento injetável, desenvolvido para diabetes tipo 2, mas ele atua em mais de um alvo no organismo. Enquanto o Ozempic imita só o GLP-1, o Mounjaro age em dois receptores diferentes (GLP-1 e GIP), o que pode trazer um efeito ainda mais forte em alguns pacientes na parte de controle de glicose e perda de peso.
É por isso que, em muitos estudos, o Mounjaro aparece com resultados de emagrecimento até maiores do que outros remédios da mesma família. Ainda assim, continua sendo um medicamento para diabetes, com indicação e acompanhamento médico.
3. Principais semelhanças entre Ozempic e Mounjaro
- Os dois são injetáveis, normalmente usados 1 vez por semana.
- Foram criados para tratar diabetes tipo 2, não como primeira opção para emagrecer.
- Atuam em hormônios ligados à glicose e à saciedade.
- Podem causar efeitos colaterais, principalmente gastrointestinais (náusea, enjoo, etc.).
- Precisam de prescrição e acompanhamento médico.
4. Principais diferenças de forma bem simples
De forma bem resumida, a diferença mais comentada é:
- Ozempic: atua imitando o hormônio GLP-1.
- Mounjaro: combina a ação em GLP-1 com outro alvo (GIP), o que em alguns casos pode aumentar o efeito na perda de peso e controle de glicose.
Na prática, quem escolhe qual medicamento faz sentido (ou se faz sentido usar algum) é o médico, avaliando histórico, exames, riscos e outros tratamentos já em uso.
5. Remédio ajuda, mas não substitui o básico
Mesmo quando um remédio desses é usado, o “motor” do emagrecimento continua sendo o mesmo: déficit calórico, sono minimamente organizado, movimento e rotina. Sem isso, os resultados tendem a ser piores e a chance de recuperar o peso aumenta.
Se você está avaliando emagrecer, com ou sem remédio, vale olhar primeiro para a base:
- Descobrir em que faixa você está hoje: Calcule seu IMC aqui.
- Estimar quantas calorias gasta por dia: Use a calculadora de gasto calórico (TDEE).
- Dividir essas calorias em proteína, carboidrato e gordura: Veja a distribuição de macros.
Essas ferramentas não substituem acompanhamento profissional, mas ajudam a entender melhor o que está acontecendo no dia a dia e a tomar decisões mais conscientes.